BR112014003719B1

BR112014003719B1 - Revestimento de painel

Info

Publication number: BR112014003719B1
Application number: BR112014003719-1A
Authority: BR
Inventors: Darko Pervan
Original assignee: Ceraloc Innovation Ab
Priority date: 2011-08-26
Filing date: 2012-08-23
Publication date: 2020-12-15
Also published as: EP2748001A1; BR112014003719A2; EP3284598A1; EP3517297B1; RU2014109348A; EP3517297A1; CA2844817C; CN103732407A; CN109016042B; EP2748001A4; HRP20190681T1; US10017950B2; UA114892C2; US20140186610A1; PL2748001T3; PL3284598T3; US10364578B2; EP3960956B1; KR101969818B1; EP3960956A1

Abstract

revestimento de painel. a presente invenção refere-se a um método para o revestimento de um painel de piso e a um painel de piso produzido por meio do método. a presente invenção se refere a um método para a produção de um produto laminado, por exemplo, um painel de construção, de preferência um painel de piso. o método compreende a aplicação de um papel (2) sobre um lado de um núcleo à base de fibra de madeira (3), por exemplo, um painel de hdf (fibra de alta densidade); a criação de uma decoração (8) sobre o papel (2) por meio de um processo de impressão digital; a aplicação de uma resina, de preferência uma resina de melamina formaldeído, sobre o papel (2); o aquecimento da decoração (8) e do papel (2) com a resina, de preferência mediante o uso de uma lâmpada iv (infravermelha); e a aplicação de calor e pressão a fim de curar a resina e, deste modo, se obter um produto laminado. a presente invenção também se refere a métodos alternativos para a produção de um produto laminado, e tal produto laminado.

Description

CAMPO TÉCNICO

[0001] A presente invenção refere-se de modo geral ao campo de revestimento de painéis, por exemplo, painéis de construção. Mais particularmente, a presente invenção se refere a um método para o revestimento de um painel de piso e a um painel de piso produzido por meio do método.

CAMPO DE APLICAÇÃO DA INVENÇÃO

[0002] A presente invenção é particularmente adequada para uso em pisos flutuantes, que são formados por painéis de piso com um núcleo de fibra de madeira e uma superfície fina decorativa resistente a desgaste. A descrição a seguir da técnica da arte anterior, os problemas dos sistemas conhecidos e os objetos e as características da presente invenção deverão, portanto, como um exemplo não restritivo, ser destinados acima de tudo a este campo de aplicação e, em particular, aos pisos similares aos pisos laminados à base de fibra de madeira tradicionais.

[0003] Deve ser enfatizado que a presente invenção pode ainda ser usada em outras aplicações, como, por exemplo, em painéis de parede, tetos, e componentes de mobiliário e similares.

TECNOLOGIA CONHECIDA

[0004] Os painéis laminados tradicionais P destinados a ser usados, por exemplo, em pisos, painéis de parede ou em componentes de mobília, são produzidos por meio das seguintes etapas, tais como mostradas na Figura 1a: - aplicação de um papel pardo impregnado com resina de melamina formaldeído como uma camada estabilizadora 4 sobre um lado de um núcleo 3 de material à base de fibra de madeira; - aplicação de um papel impresso decorativo impregnado com resina de melamina formaldeído 2 sobre o outro lado do núcleo 3; - aplicação de um papel de revestimento transparente impregnado com resina de melamina formaldeído 1 com partículas resistentes a desgaste, por exemplo, partículas de óxido de alumínio, sobre o papel decorativo; e - cura das resinas por meio da aplicação de calor e pressão em uma prensa contínua ou descontínua de modo a se obter um produto laminado.

[0005] Os parâmetros de prensagem típicos são de uma pressão de 40,8 kgf/cm2 (40 bar) e de uma temperatura de 160 a 200°C com um tempo de prensagem de 12 a 30 segundos. A prensagem da superfície de topo é de modo geral feita contra uma placa de prensa em relevo que cria a estrutura de superfície do painel. O papel decorativo que antes da impregnação tem um peso de 60 a 80 g/m2 compreende de modo geral cerca de 50% em peso de resinas de melamina formaldeído termoendurecíveis. O teor de resina no revestimento poderá ser ainda maior.

[0006] Sabe-se também que um papel decorativo não impregnado pode ser usado a fim de reduzir o custo de impregnação e aumentar o tempo de vida em estoque do papel impresso decorativo, uma vez que um papel impregnado tem um tempo de vida útil máximo de 6 a 12 meses. Outras desvantagens relacionadas aos papéis decorativos impregnados são que o papel deve ser armazenado em um armazém de clima controlado a fim de evitar aderência, que uma quantidade mínima de cerca de 3 toneladas tem que ser impregnada a fim de se obter custos de produção reduzidos, e que o papel decorativo se incha e encolhe durante a impregnação e isto cria problemas quando o padrão de impressão deve ser adaptado a um tamanho do painel ou ao padrão de relevo das placas de prensagem.

[0007] Como uma alternativa ao papel de revestimento, é conhecido se aplicar a resina de melamina formaldeído e as partículas resistentes a desgaste sobre o topo do papel decorativo sob uma forma líquida que é em seguida secado antes da prensagem ou sob a forma de um pó seco misturado com, por exemplo, fibras de madeira. Tal camada de proteção é referida como "revestimento líquido" ou "revestimento em pó".

[0008] Além disso, é conhecido se aplicar um papel decorativo não impregnado diretamente à placa e, em seguida, adicionar resina sob uma forma líquida molhada em várias etapas sobre a placa e sobre o papel decorativo, com zonas de secagem intermediárias a fim de remover a água da resina. A impregnação é feita em linha com a operação de prensagem.

[0009] Sabe-se também, tal como mostrado na Figura 1b, que um núcleo de papel impregnado pode ser aplicado como uma subcamada 12 sob um papel decorativo não impregnado e que as resinas do núcleo de papel podem penetrar no papel decorativo durante a prensagem. Este método de produção é complicado e não rentável.

[00010] Os pisos laminados tradicionais usam um papel decorativo que é impresso antes da impregnação. Mesmo quando papéis não impregnados podem ser usados, esses papéis poderão ser impressos em operações de impressão separadas e, em seguida, ser aplicados sobre um núcleo antes da prensagem. Tal impressão oferece a desvantagem de que o papel decorativo tem de ser posicionado com precisão sobre o núcleo a fim de casar com a superfície em relevo da placa de prensa ou com o tamanho do painel de piso usinado.

[00011] As Figs 1c e 1d mostram que a tecnologia de impressão digital com base em um processo de não contato, no qual um dispositivo de impressão digital 9 compreendendo uma cabeça de impressão, geralmente uma assim chamada cabeça Piezo, dispara pequenas gotas de tinta compreendendo uma substância colorida sobre um substrato 2, pode ser usado para criar uma decoração. A principal vantagem é a flexibilidade de produção, o que permite que pequenos volumes de produção possam ser fabricados de maneira econômica.

[00012] A impressão digital 8 é de modo geral aplicada sobre um papel 2, que já se encontra revestido com uma camada de base compreendendo uma cor de base, ou diretamente sobre o núcleo de painel, que, de modo geral, compreende também uma camada de base. A impressão digital é revestida por uma camada de proteção transparente que pode ser um revestimento convencional ou um verniz transparente curado com UV.

[00013] A impressão digital pode também ser usada para imprimir sobre a folha de papel de revestimento. O papel decorativo provê a camada de base, e a impressão sobre o lado inferior do revestimento impregnado provê um padrão adicional que é necessário para a criação de um desenho em madeira ou pedra.

[00014] O papel decorativo 2 ou o revestimento pode ser impresso digitalmente antes da impregnação 20, tal como mostrado na Figura 1c ou após a impregnação 20, tal como mostrado na Figura 1d. O resultado final será sempre uma decoração impressa digitalmente 8 que é aplicada sobre um carregador de impressão à base de papel 2 que é impregnado e, em seguida, aplicado como uma folha impressa e impregnada em separado sobre o núcleo 3.

DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS

[00015] No texto que se segue, a superfície visível do painel de piso instalado é chamada de "lado frontal", enquanto que o lado oposto do painel de piso, voltado para o contra piso, é chamado "lado traseiro". O termo "superior” significa na direção do lado frontal e o termo "inferior" na direção do lado traseiro. O material em forma de folha que compreende a maior parte de um painel de piso é chamado de "núcleo". O termo "camada de superfície" significa todas as camadas aplicadas ao núcleo que se encontram mais próximas do lado frontal e que revestem, de preferência, todo o lado frontal da placa de piso. O termo "camada de superfície decorativa" significa uma camada que tem como principal objetivo dar ao piso a sua aparência decorativa. A "camada de desgaste" ou "camada de proteção" se refere a uma camada que é principalmente adaptada de modo a aumentar a durabilidade do lado frontal. O termo "papel em bruto" significa um papel não impregnado que não inclui nenhum aglutinante termoen- durecível ou um papel que tem apenas pequenas quantidades de aglutinantes termoendurecíveis, por exemplo, menos que cerca de 20% em peso e no qual uma parte considerável do teor de resina no papel prensado é injetada durante a prensagem a partir de uma camada acima e/ou abaixo do papel.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO E OBJETOS DA MESMA

[00016] Um objetivo geral da presente invenção consiste em prover um método aperfeiçoado para o revestimento de painéis. Um objetivo específico é evitar a impregnação do papel decorativo e eliminar a necessidade de um posicionamento preciso do papel decorativo sobre o núcleo antes da prensagem.

[00017] A presente invenção combina a flexibilidade de processo e as características de produto, tal como listado nos itens a - d a seguir.

[00018] A desvantagem de todas as tecnologias conhecidas ao usar o papel impresso é que não existe um método que combine uma flexibilidade máxima de processo e as características de produto em termos de: a) o uso de papéis não impregnados ou de papéis em bruto, b) a adição de flexibilidade ao processo por ser capaz de escolher a decoração na linha de prensagem ao imprimir a decoração digitalmente com uma impressora a jato de tinta; c) a possibilidade de dar à superfície da placa prensada uma estrutura ao usar uma placa de prensa em relevo que forma a placa durante a prensagem quando as resinas termoendurecíveis são curadas; e d) a possibilidade de dar ao produto uma resistência a impacto e a desgaste tão bom quanto ou maior que os painéis laminados diretos tradicionais.

[00019] Ao se imprimir a decoração depois de o papel ser posicionado sobre o núcleo, torna-se possível aumentar a precisão da posição da decoração além de tornar possível a obtenção de um design de superfície aperfeiçoado. Ao se evitar a impregnação do papel, obtêm-se vantagens de custo e maior flexibilidade de produção.

[00020] Um primeiro aspecto da presente invenção é um método para a produção de um produto laminado, por exemplo, um painel de construção, de preferência um painel de piso, em que o método compreende as etapas de: - aplicação de um papel sobre um lado de um núcleo à base de fibra de madeira, por exemplo, um painel de HDF (fibra de alta densidade); - criação de uma decoração sobre o papel por meio de um processo de impressão digital; - aplicação de uma resina, de preferência uma resina de melamina formaldeído, sobre o papel; - aquecimento da decoração e do papel com a resina, de preferência mediante o uso de uma lâmpada IV (infravermelha); e - aplicação de calor e pressão a fim de curar a resina e, deste modo, obter um produto laminado.

[00021] De preferência, a etapa de criação da decoração por meio do processo de impressão digital é executada depois de o papel ser aplicado ao núcleo.

[00022] O método pode compreender ainda a etapa de aplicação de uma subcamada à base de pó sobre o núcleo e sob o papel. A dita subcamada à base de pó compreendendo fibras de madeira e uma resina em pó termoendurecível é de preferência uma resina de melamina formaldeído.

[00023] A subcamada à base de pó, de preferência, compreende cerca de 50% em peso de fibras de madeira e cerca de 50% em peso de resina de melamina (por exemplo, a Kuaramin 773).

[00024] De maneira alternativa, a subcamada de pó pode, de preferência, compreender cerca de 60 a 80% em peso de fibras de madeira e 20 a 40% em peso de resinas de melamina/ureia.

[00025] O método pode compreender ainda a etapa de aplicação de umidade sobre a subcamada à base de pó e, em seguida, a aplicação de calor a fim de secar a subcamada à base de pó.

[00026] O método pode compreender ainda as etapas de: - aplicação de uma resina líquida, de preferência uma resina de melamina formaldeído, sobre o núcleo; e - secagem da resina líquida, de preferência mediante o uso de uma lâmpada IV, antes de o papel ser aplicado sobre o núcleo.

[00027] A resina aplicada sobre o papel pode estar sob a forma de pó ou líquido. A resina sob a forma de pó pode ser incluída em uma mistura que compreende fibras de madeira e a dita resina para a formação de um revestimento à base de pó.

[00028] O método pode compreender ainda a etapa de criação de uma decoração sobre a resina em pó aplicada sobre o papel por meio de um processo de impressão digital. Esta etapa pode substituir a impressão sobre o papel.

[00029] O peso de superfície do pó sobre o papel é, de preferência, de cerca de 200 g/m. O método pode compreender ainda a etapa de aplicação de umidade sobre a resina sob a forma de pó.

[00030] O método pode compreender ainda a etapa de aplicação de partículas resistentes a desgaste, de preferência partículas de óxido de alumínio, sobre o papel antes de se aquecer a decoração.

[00031] O método pode compreender ainda a etapa de aplicação de partículas aditivas, tais como partículas submicrométricas à base de sílica ou partículas de óxido de alumínio, a fim de aumentar a resistência ao desgaste, sobre o papel antes de se aquecer a decoração.

[00032] O método pode compreender ainda a etapa de aplicação de fibras de celulose, de preferência fibras de celulose alfa, sobre o papel, antes de se aquecer a decoração.

[00033] O método pode compreender ainda a etapa de aplicação de uma camada sobre o outro lado do núcleo, antes da aplicação de calor e pressão, de modo a se obter uma camada estabilizadora.

[00034] A camada estabilizadora pode ser uma camada de pó que compreende fibras de madeira e uma resina ou um papel.

[00035] O peso de superfície do papel para a decoração é de preferência de cerca de 60, 70, 80 ou 85 g/m2. Mesmo papéis mais finos poderão ser usados com um peso de superfície de cerca de 40 a 60 g/m2, de preferência de 40 a 50 g/m2.

[00036] O teor de sólidos da resina é, de preferência, da faixa de cerca de 50 ± 10% em peso, mais preferivelmente de 50 ± 2% em peso.

[00037] A impressão digital pode ser um processo de não contato compreendendo uma cabeça de impressão Piezo que aplica gotas à base de água. Os pigmentos de cor podem ser aplicados em uma etapa separada, sob uma forma seca. Os pigmentos de cor podem ser ligados pelas gotas de água.

[00038] Os parâmetros de prensagem podem ser da faixa de cerca de 20,4 a 61,2 kgf/cm2 (20 a 60 bar), de preferência de cerca de 40,8 kgf/cm2 (40 bar) e a temperatura na faixa de cerca de 160 a 200°C, de preferência de cerca de 180°C, com um tempo de prensagem de cerca de 12 a 30 segundos.

[00039] Tal como apresentado na Publicação WO2009/124704, é igualmente possível se adicionar uma camada de uma mistura em pó compreendendo um pó de madeira, resina seca e potencialmente outros aditivos sob o papel decorativo a fim de aumentar a resistência a impacto, possibilitar um relevo mais profundo e impregnar um papel decorativo não impregnado a partir de baixo durante o processo de cura na prensa.

[00040] Um segundo aspecto da presente invenção é um painel de piso produzido de acordo com o primeiro ou o terceiro aspectos.

[00041] Um terceiro aspecto da presente invenção é um método para a produção de um produto laminado, por exemplo, um painel de construção, de preferência um painel de piso, em que o método compreende as etapas de: - aplicação de uma subcamada à base de pó compreendendo fibras de madeira e uma resina termoendurecível sobre um núcleo à base de fibra de madeira, por exemplo, um painel de HDF; - aplicação de um papel em bruto sobre a subcamada à base de pó; - aplicação de uma proteção à base de pó ou um revestimento à base de papel compreendendo uma resina de melamina formaldeído e óxido de alumínio sobre o papel em bruto; - aplicação de calor e pressão a fim de impregnar o papel em bruto para curar a resina e, deste modo, se obter um produto laminado.

[00042] O método pode compreender ainda a etapa de aplicação de uma camada estabilizadora à base de pó compreendendo fibras de madeira e uma resina termoendurecível sobre um lado traseiro do núcleo.

[00043] Em uma modalidade, o revestimento pode ser um revestimento à base de pó, e um revestimento de papel pode ser aplicado sobre o revestimento à base de pó.

[00044] Um quarto aspecto da presente invenção é um painel de piso compreendendo um núcleo, uma camada estabilizadora sobre um lado traseiro do dito núcleo, e uma camada de superfície sobre um lado frontal do dito núcleo. A camada de superfície compreende um papel decorativo, uma proteção de papel transparente, uma primeira subcamada à base de pó disposta sob o papel decorativo, e uma segunda subcamada à base de pó disposta entre o papel decorativo e a proteção de papel transparente. A primeira e a segunda subcamadas compreendem fibras com um comprimento médio menor que o comprimento médio das fibras dos papéis decorativos e de revestimento.

[00045] A camada estabilizadora pode ser uma camada estabilizadora à base de pó compreendendo fibras de madeira.

[00046] As fibras de madeira, em todas as modalidades, podem ser sob a forma de pó. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS As Figs 1a a 1d ilustram painéis de piso laminado conhecidos. As Figs 2a a 2d ilustram uma primeira modalidade da presente invenção. As Figs 3a a 3d ilustram uma segunda modalidade da presente invenção. As Figs 4a a 4d ilustram uma terceira modalidade da presente invenção As Figs 5a a 5c ilustram a formação da camada de superfície.

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES DA INVENÇÃO

[00047] A presente invenção será a seguir descrita com relação a modalidades exemplares.

[00048] As Figs 2a a 2d mostram uma primeira modalidade da presente invenção.

[00049] A Figura 2a mostra um painel P, compreendendo um núcleo 3, de preferência um núcleo de HDF e uma camada estabilizadora 4 sobre o lado traseiro do núcleo 3. A camada estabilizadora 4 pode ser de um papel pardo convencional impregnado com uma resina termoendurecível, de preferência uma resina de melamina formaldeído, ou um revestimento em pó compreendendo fibras de madeira e uma resina termoendurecível, de preferência uma resina de melamina formaldeído. A aplicação de um revestimento em pó é feita por meio de uma unidade de dispersão 10 da mesma maneira que a mostrada na Figura 4a. A pulverização 11 e o dispositivo de secagem 7 irão estabilizar o pó e criar uma camada estabilizadora 4 que pode ser conectada ao núcleo 3 de tal modo que o painel P possa ser virado com o lado traseiro apontado para baixo antes da aplicação das camadas de superfície 1, 2, 12. Uma resina 5, de preferência uma resina termoendurecível líquida que é de preferência uma resina de melamina formaldeído, é aplicada sobre o lado superior do núcleo 3, de preferência com um rolo 6 ou por meio de pulverização. A resina é aquecida e secada mediante o uso de um dispositivo de secagem 7, tal como, por exemplo, uma lâmpada IV, ar quente, micro-ondas ou coisa do gênero.

[00050] A Figura 2b mostra uma camada de papel 2 que é aplicada sobre a resina seca. O papel é de preferência um papel em bruto. O papel pode compreender uma cor de base ou pode ser parcialmente impresso. Não é necessário alinhar o papel com precisão, uma vez que não há qualquer padrão impresso final sobre o papel 2.

[00051] A Figura 2c mostra uma impressão digital 8 que é impressa sobre o papel 2 por meio de um dispositivo de impressão digital 9. A impressão digital é um processo de não contato, no qual uma cabeça de impressão digital, de preferência uma cabeça Piezo, dispara gotas de uma substância líquida sobre um substrato e cria um padrão. A substância líquida pode compreender pigmentos de cor e podem ser à base de água. De maneira alternativa, os pigmentos podem ser aplicados separadamente sob a forma de um pó seco, e a cabeça de impressão digital pode, essencialmente, apenas aplicar uma substância líquida que pode ser transparente e que pode compreender uma substância que atua como um aglutinante e conecta os pigmentos ao substrato. Os pigmentos não ligados podem ser removidos, por exemplo, por meio de uma corrente de ar ou por gravidade. Tal impressão digital de aglutinante e pó (BAP) em duas etapas é muito vantajosa em termos de custo, especialmente quando uma grande quantidade de pigmentos é usada no sentido de criar um padrão. A impressão BAP permite que quantidades substanciais de pó pigmentado possam ser aplicadas, por exemplo, mais de 20 g/m2, de preferência cerca de 20 a 50 g/m2.

[00052] A Figura 2d mostra que o papel 2 é revestido com uma resina termoendurecível líquida, de preferência uma resina de mela- mina formaldeído, a fim de criar uma camada de proteção 1 semelhante a um revestimento convencional. O revestimento é de preferência feito do mesmo modo, tal como mostrado e descrito na Figura 2a. A resina líquida compreende de preferência partículas de óxido de alumínio e/ou fibras de celulose de preferência fibras de celulose alfa.

[00053] Um revestimento do papel com uma cor de base pode também ser feito antes da impressão digital.

[00054] A primeira modalidade, o método compreende as etapas de: - revestimento de um núcleo à base de fibra de madeira 3, de preferência um painel de HDF, com uma resina de melamina formaldeído líquida; - secagem da resina líquida; - fixação de um papel 2 sobre o núcleo 3; - provisão de uma decoração 8 sobre o papel 2 por meio de um processo de impressão digital; - revestimento do papel 2 com a decoração com uma resina de melamina líquida, de preferência compreendendo partículas de óxido de alumínio e/ou de fibras de celulose, de preferência fibras de celulose alfa; - secagem do revestimento; e - aplicação de calor e pressão a fim de curar as resinas e, deste modo, se obter um produto laminado.

[00055] Uma vantagem é que é possível se usar um papel não impresso, o que reduz os custos de armazenagem e aumenta a flexibilidade de processo. Ao se imprimir o papel depois de o papel ser fixado ao núcleo, a precisão da posição de decoração se torna maior.

[00056] O revestimento do papel pode ser substituído ou combinado com um revestimento convencional que é aplicado sobre o papel digitalmente impresso.

[00057] As Figs 3a a 3d mostram uma segunda modalidade da presente invenção. A formação da camada estabilizadora 4, o revestimento do núcleo 3 e a impressão digital do papel, tal como mostrado nas Figs 3a a 3c, são os mesmos que na primeira modalidade. No entanto, a camada de proteção 1 foi substituída por um revestimento em pó que é dispersado por meio de uma unidade de dispersão 10 em uma forma seca sobre o papel 2 com a impressão digital 8, tal como mostrado na Figura 3d. O dito revestimento em pó de preferência compreendendo fibras, fibras de madeira de preferência processadas, uma resina, de preferência uma resina de melamina formaldeído, e partículas resistentes a desgaste, de preferência partículas de óxido de alumínio. Uma substância líquida que compreende de preferência água pode ser pulverizada sobre o revestimento em pó por meio de um dispositivo de pulverização 11 e secada por meio de um dispositivo de secagem 7 a fim de estabilizar o pó antes da operação de prensagem.

[00058] A segunda modalidade do primeiro aspecto do método compreende as etapas de: - revestimento de um núcleo à base de fibra de madeira 3, de preferência um painel de HDF, com uma resina de melamina formaldeído líquida; - secagem da resina líquida; - fixação de um papel 2 sobre o núcleo 3; - provisão de uma decoração 8 sobre o papel 2 por meio de um processo de impressão digital; - aplicação de um revestimento em pó 1 sobre o papel impresso decorativo 2, o dito revestimento 1 de preferência compreendendo fibras, uma resina, de preferência uma resina de melamina formaldeído, e partículas resistentes a desgaste, de preferência partículas de óxido de alumínio, - aplicação de umidade sobre o revestimento em pó 1; - secagem do revestimento em pó 1; e - aplicação de calor e pressão a fim de curar as resinas e, deste modo, se obter um produto laminado.

[00059] Uma vantagem adicional com a segunda modalidade é que a resistência ao impacto se torna maior devido às quantidades substanciais de fibras na matriz de resina, obtidas a partir do revestimento em pó.

[00060] As Figs 4a a 4d ilustram uma terceira modalidade da presente invenção. A Figura 4a mostra que uma subcamada de pó 12 compreendendo fibras de madeira e uma resina termoendurecível, de preferência uma resina de melamina formaldeído ou uma resina de melamina/ureia, é aplicada sobre o lado superior do núcleo 3. A camada estabilizadora 4 pode ser um papel ou um revestimento em pó, tal como descrito acima. A subcamada 12 pode ser aplicada da mesma maneira que o revestimento em pó com uma unidade de dispersão 10. De preferência, um dispositivo de pulverização 11 que aplica umidade sobre o pó e um dispositivo de secagem 7 podem também ser usados para estabilizar o pó a fim de facilitar a aplicação do papel 2 sobre a subcamada de pó 12. As Figs 4c e 4d mostram que o papel 2 é provido com uma impressão digital 8 por meio de um dispositivo de impressão digital 9 e de preferência com um revestimento em pó 1 ou com um revestimento de papel convencional 1, tal como descrito acima. O revestimento em pó 1 pode ser aplicado por meio de uma unidade de dispersão 10, pulverizada com água por meio de um dispositivo de pulverização 11 e secada por meio de um dispositivo de secagem 7.

[00061] A terceira modalidade do método compreende as etapas de: - aplicação de uma subcamada à base de pó 12 sobre um núcleo 3, de preferência um painel de HDF, e de preferência a aplicação de umidade sobre a subcamada e, em seguida, a secagem da subcamada; - fixação de um papel 2 sobre a subcamada 12; - provisão de uma decoração 8 sobre o papel 2 por meio de um processo de impressão digital; - aplicação de um revestimento em pó 1 sobre o papel impresso decorativo 2, o dito revestimento de preferência compreendendo fibras, uma resina, de preferência uma resina de melamina formaldeído, e partículas resistentes a desgaste, de preferência partículas de óxido de alumínio; - aplicação de umidade sobre o revestimento em pó 1; - secagem do revestimento em pó 1; e - aplicação de calor e pressão a fim de curar as resinas e, deste modo, se obter um produto laminado.

[00062] Uma vantagem adicional com a terceira modalidade é que a necessidade de secagem é menor, uma vez que nenhuma resina úmida é aplicada. A subcamada 12 oferece um aumento da resistência ao impacto e a possibilidade de se formar uma superfície com um relevo profundo. A subcamada 12 é uma maneira vantajosa em termos de custo para a provisão de uma quantidade suficiente de aglutinantes que podem penetrar no papel 2 durante a prensagem.

[00063] O peso de superfície do revestimento em pó é de preferência de cerca de 200 g/m2, mas pode ser tão baixo quanto 50 g/m2 ou superior a 400 g/m2. O peso da subcamada é de preferência de 100 a 500 g/m2.

[00064] A presente invenção faz com que seja possível reduzir o peso do papel decorativo, uma vez nenhuma impregnação se faz necessária além de não haver necessidade de uma alta "resistência à umidade". O peso do papel em bruto pode ser inferior a 60 g/m2, de preferência de cerca de 40 a 50 g/m2. Os parâmetros de prensagem nas três modalidades acima são de preferência de cerca de 40,8 kgf/cm2 (40 bar) e a temperatura na faixa de cerca de 160 a 200°C, de preferência de cerca de 180°C, com um tempo de prensagem de cerca de 10 a 30 segundos, dependendo da espessura de camada.

[00065] A Figura 5a mostra a camada de superfície antes da prensagem, de acordo com o terceiro aspecto da presente invenção. A subcamada 12 compreende, nesta modalidade, fibras de madeira 14, partículas secas de resina termoendurecível 15 e, de preferência, também pigmentos de cor 13 que dão à subcamada uma cor básica e impede que a superfície de núcleo se torne visível através do papel fino. Isto reduz a necessidade da impressão digital 8, e a impressão pode ser feita com um menor teor de tinta, de preferência com um teor de tinta inferior a 10 g/m2. O revestimento em pó 1, que é aplicado sobre o papel 2 com a impressão digital 8, é composto por partículas de óxido de alumínio 16, fibras de madeira 14 e partículas de resina 15. A Figura 5b mostra a camada de superfície após prensagem. O pó foi comprimido e a camada de superfície pressionada tem, nesta modalidade, de preferência, uma espessura T2 menor que cerca de 80%, e ainda mais preferivelmente menor que cerca de 50% da espessura de superfície T1, antes da prensagem. A compressão do pó sob calor e pressão, quando a resina em pó 15 se torna fluida, impregna o papel 2 a partir de cima e de baixo e conecta as camadas de superfície ao núcleo 3.

[00066] Os princípios básicos da presente invenção para o uso de uma subcamada de pó 12 a fim de impregnar um papel em bruto 2 durante a prensagem podem também ser usados mesmo sem a impressão digital para a produção de uma superfície com um papel impresso decorativo em bruto convencional e de preferência também com um revestimento convencional e/ou com um papel estabilizador convencional.

[00067] Uma modalidade preferida é um painel P, compreendendo uma camada estabilizadora à base de pó 4, uma subcamada à base de pó 12 sobre a parte superior do núcleo 3, um papel decorativo em bruto 2 aplicado sobre a subcamada à base de pó 12, e um revestimento de proteção 1 sobre o papel decorativo em bruto.

[00068] A camada estabilizadora à base de pó 4 oferece uma melhor estabilização do painel P, uma vez que as propriedades de fibra e a orientação na camada estabilizadora 4 na subcamada 12 podem ser similares e podem resultar no mesmo encolhimento após a prensagem e em diferentes condições climáticas. O revestimento de proteção 1 pode ser uma camada de proteção à base de pó ou papel, tal como descrito nas modalidades acima.

[00069] A Figura 5c mostra uma camada de superfície compreendendo um revestimento em pó 1a e um revestimento de papel 1b aplicado sobre o revestimento em pó. De preferência, o revestimento de papel 1b é um papel em bruto que durante a prensagem é impregnado com as resinas do revestimento em pó 1a sob o revestimento de papel 1b. A vantagem é que o revestimento de papel 1b protege as placas de prensagem contra o desgaste causado pelas partículas de óxido de alumínio. Papéis de revestimento muito finos podem ser usados com um peso de 20 a 30 g/m2.

[00070] A camada de superfície de acordo com esta modalidade compreende uma primeira subcamada à base de pó 12 sob um papel decorativo 2 e uma segunda subcamada à base em pó 1a sob um papel transparente posicionado acima do papel decorativo 2.

[00071] Uma camada à base de pó é caracterizada pelo fato de que as fibras processadas mecanicamente têm um comprimento médio de cerca de menos de 1 mm. As fibras utilizadas em um núcleo de HDF ou em papel são mais longas e têm um comprimento médio de vários milímetros. A superfície do painel P é caracterizada pelo fato de que as fibras da primeira 12 e da segunda 1a subcamadas são menores que as fibras do papel decorativo do revestimento de papel.

[00072] Várias alternativas são possíveis. O revestimento em pó 1a pode incluir apenas as resinas de melamina formaldeído e as partículas de óxido de alumínio. O revestimento poderá compreender também fibras de madeira transparentes descoloridas. O revestimento do papel pode ser um revestimento impregnado convencional com ou sem partículas de óxido de alumínio.

[00073] A segunda subcamada 1a irá aumentar a resistência ao desgaste e ao impacto, mesmo no caso no qual um revestimento convencional é usado.

[00074] Um revestimento de papel em bruto e essencialmente transparente pode também ser usado como um carregador de impressão. Uma impressão digital 8 é aplicada sobre o carregador de impressão. A impressão pode ser aplicada antes ou após a aplicação do revestimento em bruto sobre o núcleo. O revestimento em bruto é de preferência aplicado sobre uma subcamada à base de pó 12 compreendendo as fibras 14, uma resina termoendurecível, 15, e pigmentos de cor 13. O revestimento em pó ou um segundo revestimento convencional pode ser aplicado sobre o revestimento em bruto como uma camada de proteção 1. O revestimento em bruto é, durante a prensagem, impregnado com as resinas da subcamada 12 e da camada de proteção 1.

EXEMPLO

[00075] No Exemplo 1 a seguir, é descrita a formulação da mistura em pó para a camada estabilizadora 4 e para a primeira subcamada 12 usada compreendendo 50% em peso de fibras de MDF recicladas (Inovação da empresa Valinge, Suécia) e 50% em peso de resina de melamina formaldeído (de preferência a resina 4865 da empresa Dynea). A formulação em pó para a segunda subcamada 1a usada compreende fibras de madeira processadas descoloridas de cerca de 25% em peso, 65% em peso de resina de melamina formaldeído e 10% em peso de partículas de óxido de alumínio Exemplo 1: Painel à base de pó obtido por meio de calor e pressão.

[00076] Uma camada estabilizadora 4 e uma primeira subcamada 12 foram formadas por meio da dispersão de 300 g/m2 de pó sobre o lado traseiro e o lado frontal de um núcleo de HDF de 9,7 mm.

[00077] Um papel em bruto decorativo 2 com um peso de 60 g/m2 foi aplicado sobre a primeira subcamada 12 e uma segunda subcamada 1a foi aplicada sobre o papel decorativo por meio da dispersão de 200 g/m2 de pó.

[00078] Um revestimento em bruto de 25 g/m2 foi aplicado sobre a segunda subcamada 1a.

[00079] O núcleo com as camadas de superfície e estabilizadora foi pressionado em uma prensa com uma pressão de 40 kg/cm2, por 20 segundos. A mesa de prensa superior aplicou um calor de 170°C sobre a camada de superfície e a mesa de prensa inferior aplicou um calor de 175°C sobre a camada estabilizadora. A superfície foi prensada contra uma placa de prensa com uma profundidade de gravação de 0,3 mm.

[00080] Um painel com uma estrutura decorativa em relevo e uma pequena tensão anterior no sentido traseiro e uma superfície ligeiramente convexa foi obtido. Todos os papéis em bruto foram impregnados e curados durante a operação de prensagem.

Claims

1. Método para a produção de um produto laminado, em que o método compreende as etapas de: - aplicar um papel (2) sobre um lado de um núcleo à base de fibra de madeira (3); - criar uma decoração (8) sobre o papel (2) por meio de um processo de impressão digital após o papel (2) ser aplicado sobre o dito núcleo à base de fibra de madeira (3); - aplicar uma resina sobre o papel (2); - aquecer a decoração (8) e o papel (2) com a resina; e - aplicar calor e pressão a fim de curar a resina e, deste modo, se obter um produto laminado, caracterizado pelo fato de que a resina aplicada sobre o papel (2) se encontra sob a forma de pó.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o método compreende ainda a etapa de aplicar uma subcamada à base de pó (12) sobre o núcleo (3), a dita subcamada à base de pó (12) compreendendo fibras de madeira e uma resina em pó antes de o papel (2) ser aplicado sobre o núcleo (3).

3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o método compreende ainda a etapa de aplicar umidade sobre a subcamada à base de pó (12) e em seguida aplicar calor a fim de secar a subcamada à base de pó (12).

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o método compreende ainda as etapas de: - aplicar uma resina líquida (5) sobre o núcleo (3); e - secar a resina líquida (5) antes de o papel (2) ser aplicado sobre o núcleo (3).

5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o método compreende ainda a etapa de aplicar umidade sobre a resina sob a forma de pó.

6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o método compreende ainda a etapa de aplicar partículas resistentes a desgaste (16) sobre o papel (2) antes de se aquecer a decoração (8).

7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o método compreende ainda a etapa de aplicar fibras de celulose sobre o papel, antes de se aquecer a decoração (8).

8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o método compreende ainda a etapa de aplicar uma camada estabilizadora (4) sobre o outro lado do núcleo (3), antes de se aplicar calor e pressão, a fim de se obter uma camada estabilizadora.

9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a camada estabilizadora (4) é uma camada de pó compreendendo fibras de madeira e uma resina ou um papel.

10. Método, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracte-rizado pelo fato de que o papel (2) é um papel em bruto fino com um peso de 40 a 60 g/m2.

11. Método, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracte-rizado pelo fato de que o papel (2) é um papel em bruto fino com um peso de 40 a 50 g/m2.

12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que um processo de não contato digital é usado, compreendendo uma cabeça de impressão Piezo que aplica gotas à base de água.

13. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que pigmentos de cor (13) são aplicados em uma etapa separada sob uma forma seca e ligados por meio das gotas à base de água.